Você já viu duas serpentes na-mo-ran-do???

Há muitos insetos e animais que já vimos namorando. Seja 'ao vivo' ou em filmes. Mas eu nunca tinha visto serpentes!!!

Descendo do lago, num dia frio e úmido, percebi um movimento no talvegue (caminho em depressão no terreno por onde passam as águas de grandes chuvas).

Parei, como sempre na expectativa de ser uma serpente. Não por uma questão de medo, mas porque é sempre uma oportunidade de ver esse animal tão diferente. Para minha sorte, não era uma serpente, mas DUAS!

A partir de então 'na ponta dos pés', para não me fazer notar, fiquei observando... E não é que elas estavam namorando?

Como nunca tinha visto cena igual, fiquei bem próximo, mas também imóvel, para não atrapalhar a coisa.

Com os corpos enrolados um no outro, mantendo suas cabeças eretas, junto com mais ou menos um palmo de seus corpos, elas meio que 'dançavam'. E, como o talvegue é bem irregular, cheio de pedras, volta e meia elas caíam em depressões... Mas mantinham-se unidas e, recuperadas imediatamente, continuavam a 'dança'.

E a coisa demorava tanto que ousei correr para pegar uma câmera fotográfica para registrar a cena. As fotos que aqui aparecem dão uma idéia de como a coisa aconteceu.

Meio desconfiadas com o flash, fizeram uma pausa, mantendo-se alertas. Mas, em seguida, sem nenhuma ameaça iminente, continuaram a namorar.

Bem, registradas as fotos, como a coisa já acontecia por mais de meia hora e sem previsão de término, deixei-as sem me fazer notar. Faço votos para que, em breve, os novos exemplares dessa linda serpente passem a fazer parte do acervo natural do Campus.

Aproveitando, trata-se de cobras-cipó, não peçonhentas, de aproximadamente 1m de comprimento quando adultas, com escamas verdes no dorso e amarelas no ventre.

Realmente, muito bonitas.

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Novamente prestando socorro... agora para uma paca!

Parece maluquice, mas é verdade.

Outro dia, uma cena bastante incomum: uma paca descendo a Estrada do Joá, pela nossa calçada, fugindo de alguma coisa... Bem em frente ao nosso portão...

Alvoroço geral, sem dúvida. E sai todo mundo atrás da paca, antes que ela fosse atropelada.

Para nossa (e dela!) sorte, uma outra pessoa vinha subindo a estrada, cortando seu caminho, e ela acabou entrandono Campus.

Nesse momento, percebemos que ela estava ferida, na coxa da pata traseira direita.

Literalmente 'pulamos' em cima da paca para evitar que ela fugisse e entrasse no mato. Com tamanho ferimento, sem plano de saúde, certamente não estaria mais entre nós em pouquíssimo tempo.

Se você se impressiona com fatos dessa natureza, pule o próximo parágrafo e não olhe a primeira foto!!!

Era realmente um ferimento enorme, provavelmente feito por um cachorro. Apresentava uma laceração na pele, com tecido muscular externo exposto, mas felizmente sem danos à estrutura óssea e ao sistema vascular. Uma cena complicada, que certamente demandava atenção rápida.

Aqui não temos condição de tratar ferimentos dessa natureza, mas achamos por bem providenciar uma limpeza no ferimento e, após isso, ver o que fazer.

Com a paca vendada e devidamente contida, fizemos uma lavagem da área, com sucesso, mas tivemos enorme dificuldade em recompor e manter o ferimento fechado, tal a extensão do estrago. Como a paca é peluda, e pelos fortes, ficou impossível fixar o curativo com esparadrapo. Tentamos ataduras também, mas não deu certo. O indicado seriam pontos, sem dúvida!

Com esse quadro dramático, passamos à fase 2. A clínica veterinária que consultamos cobrou um valor até aceitável pela consulta, mas qualquer outro procedimento adicional estaria sujeito a cobrança extra, sem orçamento prévio. Conclusão: não daria para bancarmos isso...

Fizemos um contato com o Jardim Botânico, que nos indicou o Rio Zoo. Tiro certo! O pessoal da Veterinária, muito prestativo, nos recebeu e deixamos a paca lá para o tratamento. Conforme as normas deles, não é garantido que o animal nos será devolvido. Compreendemos perfeitamente, mas se for o caso, voltaremos lá para buscá-la.

Boa sorte, dona paca!!

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Você gosta de jibóia?

Você até pode não gostar, mas temos que admitir: é um animal muito bonito. Tem uma pele de padrão e cores muito singulares, mas é um verdadeiro predador!!!

Para quem não sabe, as jibóias se alimentam de pequenos roedores, principalmente, matando-os por asfixia, ou seja, enrolam-se na presa impossibilitando-a de respirar. Elas não 'quebram' os ossos delas, como alguns pensam.

Pois bem: recentemente, apareceu na casa de um vizinho próximo uma jibóia. Como a primeira reação da maioria das pessoas é de medo e, conseqüentemente, de 'sobrevivência', matar uma cobra é uma das primeiras atitudes 'normais'. Mas, nesse caso em particular, fomos chamados para ajudar. E lá fomos nós...

Era um jibóia enorme, mais de 2 metros de comprimento, uns 12cm de 'diâmetro'. Bem tranqüila, ela estava metade sobre o muro da casa, metade sobre uma árvore do terreno vizinho. Até tentamos pegá-la, mas devido à posição, altura e uma cerca, ficou difícil e ela foi-se embora, devagarinho...

Duas semanas depois, novo alarme! A dita cuja estava na outra casa vizinha, dessa vez no meio de um gramado, pendurada num caramanchão. Agora ela não ia escapar... De nós ou provavelmente de um pedaço de pau...

Não tão preparados quanto deveríamos, usando apenas luvas de couro grossas (dessas de lixeiro), esperamos a jibóia ficar num posição mais favorável para um 'bote ao avesso' e zapt! "Teje presa!"

Com a cabeça contida mas deixando um pouco de 'pescoço' livre, ela ainda deu uma mordida na minha mão, soltando em seguida. O cano da luva amorteceu bastante, mas seus dentinhos afiados ainda penetraram um pouco minha pele, ocasionando um pequeno sangramento.

Se doeu? Nem sei, pois estava mais preocupado em conter a danada do que com a minha mão...

Uma paradinha rápida: se você não sabe, as jibóias são serpentes não peçonhentas, apesar de apresentarem 3 características que eram usadas para identificar as peçonhentas: cabeça em formato triangular (elas têm), cauda afinando rápido (elas têm) e pupilas iguais às dos gatos, como um fenda (elas têm).

Pois bem, a forma correta de identificação das serpentes peçonhentas do continente sul-americano é a existência da fosseta loreal, um pequeno orifício que se situa entre as narinas e os olhos, em ambos os lados da cabeça. Ou seja, se for serpente nossa, basta identificar apenas essa característica.

Mas, como toda regra tem sua exceção, as cobras corais, aquelas com anéis vermelhos, pretos e brancos, são essa exceção. Elas não têm a cabeça triangular, não têm a cauda terminando rápido, não têm o olho de gato, não têm a fosseta loreal e são altamente venenosas. Há as corais falsas, não venenosas, mas como essa identificação não é fácil para um leigo, deparando-se com uma serpente dessas, evite aproximar-se. O seguro morreu de velho...

Retornando. Agora devidamente contida, retiramos a jibóia do caramanchão e a colocamos numa dessas caixas para transporte de cachorros. Nossa, ela estava uma fera!! Se alguém se aproximasse da caixa recebia em troca um quase rosnado e, se não se afastasse rápido, vinha um bote em seguida. Caramba!! Que susto!!

Trazida para o Campus, avaliamos soltá-la aqui. Afinal, era um exemplar muito bonito, nativo dessas matas e aqui teria proteção. Mas o bicho era muito bravo!

Apesar de não atacar humanos, em situação normal, era uma serpente enorme, que assustaria qualquer pessoa que a visse de repente. 'Peixe muito grande para o nosso aquário...'

A alternativa escolhida foi um contato com o IBAMA, que mandou buscá-la para ser solta em alguma reserva que pudesse recebê-la.

Uma pena, mas não tinha jeito... Se fosse menor...

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A chuva também traz beleza...

Essas chuvas de agora, início de abril, deixaram um rastro de destruição pela cidade.

Aqui no Campus, não tivemos maiores danos a não ser duas árvores pequenas que caíram, devido aos ventos.

Mas uma coisa acontece sempre que temos essas chuvas torrenciais: como o solo não consegue absorver toda a água, ela começa a correr pelo chão, formando um rio.

Esse rio, ao passar pelo lago, encontra uma derivação que leva água para o seu interior, renovando-a.

A água fica transparente, muito linda. Dá para ver os cágados nadando, buscando alimento entre as folhas depositadas no fundo. Os patos tomando banho, uma beleza.

E, se há uma coisa da qual sentimos muita falta, é água corrente permanente. Água corrente tem tudo a ver com um ambiente de natureza. O movimento, o barulho, a vida que ali se instala...

Mas, já que não podemos ter tudo, pelo menos ficam as fotos para não esquecermos...

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Prestando socorro... Olha essa!

Aqui sempre acontecem coisas inusitadas, mas essa foi demais!

Fazendo a manutenção do circuito de arborismo para uma festa de aniversário, nos deparamos numa das bases, lá no alto, com...

a) uma perereca
b) um tucano
c) uma formiga
d) um ouriço caixeiro (porco espinho)
e) uma cobra cipó

Se você achou que foi a letra 'e', ACERTOU!!!

Sim, uma cobra cipó, de mais de 1 metro de comprimento, linda, mas ferida, provavelmente atacada por um lagarto teiú.

A cobra cipó é, na verdade, uma serpente, não é peçonhenta, ou seja, não injeta veneno nas presas que captura, se alimenta de sapinhos, pássaros, 'anda' tanto pelo chão quanto pelas árvores, tem uma coloração verde muito bonita, com o ventre amarelado. Uma característica interessante: a sua pele apresenta uma elevação bem rígida na parte superior, na altura da coluna cervical, ao longo de quase todo o seu comprimento.

Voltando à cobra (serpente!), ela apresentava uma ferida bem extensa, de aproximadamente uns 5cm por 2cm, apenas na parte externa, sem atingir a parte muscular. Inclusive, já havia a presença de umas poucas larvinhas...

Depois de uma verdadeira batalha, conseguimos imobilizá-la e iniciamos o tratamento, retirando a pele necrosada, as larvinhas e fazendo uma lavagem no local com água oxigenada. Em seguida, passamos uma pomada específica para facilitar a cicatrização e fechamos tudo com gaze. E não é que ela se comportou direitinho depois disso tudo?

Agora, inicia-se a rotina de acompanhamento, com novas limpezas do ferimento e substituição do curativo, enquanto aguardamos a sua completa recuperação para devolvê-la ao mesmo lugar onde a encontramos.

Mais notícias aqui mesmo, certo? Aguarde!

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Infelizmente, 2 semanas depois, a serpente não resistiu ao ferimento e morreu. Uma pena...

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Um novo visitante!!!

Uma coisa linda... Nunca, em mais de 12 anos, vimos um exemplar do macaco-de-cheiro aqui no Campus.

Muito calmo, sozinho, acompanhado por alguns sagüis mas sem se importar com eles, fomos presenteados com 3 dias de sua visita.

Aparentemente manso, chegou a pegar bananas em nossas mãos.

Apenas uma coisa o deixou um pouco mais "nervoso": quando ele e um bando de macacos prego, mesmo ao longe, se viram. Ninguém atacou ou "rosnou" para ninguém, mas no dia seguinte ele já não mais apareceu.
Esperamos que volte!

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Quem diria, e a essa hora...

Aqui no Campus, somos presenteados a toda hora com as mais diversas curiosidades.
Insetos estranhíssimos, sons intrigantes, cheiros sem igual, mas algumas coisas realmente nos surpreendem, já que não são tão comuns.
A última delas foi a de duas... pacas! Isso mesmo, duas pacas. E adivinha onde?

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E agora, mais essa!

Se já não bastasse o miquinho que encontramos na mata (ver matéria abaixo Micos 2), agora foi a vez de um filhote de esquilo! Sim, incrível, esquilo!
Após esses dias de chuvas, ele estava na árvore ao lado do parquinho, bem próximo ao chão. Quando nos aproximamos, ele não se mexia muito e foi fácil pegá-lo, apesar de uns gritos e ´rosnados´.

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Será que agora elas nascem (2)?

Outro dia, uma tartaruga (na verdade, jabuti) começou a colocar ovos bem à tardinha.
Estranho, pois sempre tinhamos visto isso ocorrer em dia claro.
Voltamos para pegar a máquina fotográfica e, como até para botar ovo a tartaruga (jabuti!) é lenta, fizemos essa foto, do ovo que havíamos visto saindo.
Voltando mais tarde, havia 4 ovos: 2 dentro do buraco, ainda aberto, e 2 fora.
Como aqui à noite há muitos gambás, que adoram ovos, decidimos guardá-los num local mais garantido (uma caixa de sorvete), enterrados em areia e colocados num local que pega a luz do Sol de forma semelhante ao local da postura.
Vamos ver no que vai dar...

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Jacaré ou lagarto?

Lagarto, é claro, mas é grande como um (pequeno) jacaré.
Esse foi pego dentro do galinheiro e é o responsável pela falta de pintinhos aqui. Na verdade é um deles, pois o outro ainda se encontra dentro da área das galinhas, num buraco sob uma pedra enorme. Mas acabaremos pegando ele também.
Os lagartos adoram ovos, que realmente são bastante nutritivos - nós sabemos disso, e fazem a festa. Nesses dias mais quentes, eles saem da toca à procura de alimento e já são fregueses das nossas galinhas. Mas assim não dá!
Então, c
omo no dia seguinte estava para acontecer a Festa da Primavera, deixamos o lagarto preso para as crianças (e os adultos) verem. Foi um sucesso, com muita criança espantada (e adulto também!).
Após a festa, o lagarto foi solto na mata, desta vez do lado de fora do galinheiro.

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Será que agora elas nascem?

Sim, é isso mesmo! Deu a louca nas tartarugas (jabutis). Duas fêmeas colocaram ovos bem pertinho da gente. Deu para vermos todo o processo. É impressionante! Uma tremenda dificuldade para cavar o buraco, sem enxergar! E é fundo! Engraçado é quando a tartaruga (jabuti!) vê alguém se aproximando. Ela fica paradinha, como se desse para esconder... Vejam as fotos e vamos torcer para que vinguem. Daremos notícias em alguns meses. Aguardem!

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E mais patinhos...

Dos três patinhos nascidos anteriormente (ver matéria abaixo), infelizmente dois deles desapareceram, durante o dia. Certamente foram predados ou pelos gaviões que rondam nosso céu, por um gato vira-lata que às vezes aparece por aqui ou, o que parece mais certo mas não há testemunha ocular, pelos macacos prego. Os dois patinhos desapareceram quando eles estavam sobre o lago, aprontando, como sempre. Mas, em contrapartida, outra pata nos presenteou com nada mais nada menos que 10 patinhos. Esses, todo dia, são recolhidos à noite e devidamente protegidos. Durante o dia, várias vezes são observados e contados. E estamos de olho nos macacos prego!

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E mais essa!

Aqui no Campus acontecem coisas muito interessantes. Dentre elas, as ´visitas´ que recebemos dos animais do local. Lagartos que comem os ovos das galinhas e das patas, macacos-prego que sujam todo o Campus com galhos podres das árvores quebrados em busca de lagartas e outras ´iguarias´, raposas (essas muito raramente) entre outros mais comuns. A última visita foi a de dois filhotes de tatu. Muito mansinhos e medrosos, foram pegos num passeio noturno, enquanto buscavam alimento. Você sabia que eles adoram uma refeição de cupins ou mesmo umas baratinhas do mato? Eca!!! Tão logo registramos a visita, tratamos de soltá-los.

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Mais patinhos!!!

Das quatro patas que temos aqui no Campus, de uma nasceram três lindos patinhos, que já estão fazendo os visitantes vibrarem. Com apenas três dias de nascidos, já nadam com desenvoltura. As outras três ainda estão chocando ovos (uma delas de galinha, também). Vai ser uma loucura!!!

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Composteira

Estamos produzindo composto orgânico com restos vegetais de poda, folhas secas e restos de alimentos trazidos por alunos que visitam regularmente o Campus. A cada período de 60 a 90 dias colhemos o composto e o utilizamos na horta orgânica. As plantas agradecem!

 

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Micos 1

Temos recebido, diariamente, a visita de uma simpática família de micos, à procura de frutas silvestres, ovos de pássaros e pequenos insetos encontrados na exuberante natureza que nos cerca. Sempre muito alertas mas igualmente curiosos, não resistem a uma banana. Aqueles mais destemidos (ou mais famintos) chegam a comê-las em nossas mãos. Entretanto, logo que se satisfazem, retornam à mata, em busca de sossego e proteção.



Micos 2


Num passeio pelo bosque, em junho, fomos surpreendidos por uma cena incrível: um filhotinho de mico caído na mata, vivo, mas gelado, quase sem se mexer, agarrado a folhas no chão.

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Acredite se quiser!

Uma pata, incomodada com as insistentes investidas do pato, mudou-se para a área das galinhas. Não esquecida de suas ´responsabilidades´ genéticas, adotou um ninho com quatro ovos de uma galinha relapsa e chocou esses ovos. Pois bem, depois de algumas semanas aí estão quatro lindos pintinhos e a pata, formando uma bela família. Quanto à alimentação, sem problema. Já quanto à ´fala´ (piu piu x quack, quack)... Estaremos observando!

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Olha só essa!

O salão do Campus é, além de salão para recepcionar os visitantes e espaço para trabalhos, um local ideal para abrigar ninhos de passarinhos. E isso ocorre já há bastante tempo. Acreditamos até que outras gerações, descendentes de uma mesma família, têm retornado à procura desse abrigo e de sua segurança. Chegamos a ter, num mesmo momento, dois ninhos com crias.

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